Todo começo de ano é marcado por algumas dívidas que o consumidor já sabe que terão que ser pagas. Para a empresária e economista Claudia Angelica Martinez, o IPVA é uma dessas contas que, apesar de ser certa, ainda gera dúvidas em como deve ser paga e se vale a pena optar pelo parcelamento. Quer saber qual a melhor opção? Continue a leitura.
Mas afinal, o que é IPVA?
Como mencionado acima, o IPVA, ou para os mais íntimos, Imposto sobre a Propriedade de Veículos, pode ser uma das contas mais conhecidas por todos os brasileiros. Entretanto, para que não haja dúvidas, vamos explicar ao pé da letra o que exatamente é essa modalidade de imposto.
Segundo Claudia Martinez, como o próprio nome diz, o IPVA é um imposto aplicado a todas as pessoas que possuem um carro, moto, van, ônibus ou caminhão. Ou seja, se você adquirir qualquer automóvel, vai ter que prestar contas, pagando o imposto em dia.
Para onde vai o dinheiro arrecadado com o IPVA?
Outra dúvida comum quando o assunto é IPVA, é o que acontece com o dinheiro arrecadado. Afinal, muitos brasileiros possuem carros, em uma cidade como São Paulo, a arrecadação é enorme. Desse modo, Claudia Martinez conta que parte do dinheiro arrecadado é destinado a manutenção e construção de estradas em todo o país.
Além disso, 20% do valor é destinado ao FUNDEB, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Professores. Outra parte significativa vai para o governo estadual de onde o veículo está registrado. Os municípios também levam uma parte sobre o dinheiro, reitera Claudia Angelica Martinez.
Qual a melhor opção para pagar o IPVA?
Para a economista Claudia Martinez isso vai depender do resultado de algumas contas. Isso porque, o consumidor precisará analisar qual é a vantagem em parcelar. Caso o dinheiro para o pagamento à vista seja muito parecido com o valor do desconto a vista, vale a pena parcelar. Em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, o IPVA pode chegar a ter 3% de desconto, o que pode ser uma vantagem.
Claudia Martinez reitera que mesmo o desconto sendo chamativo, a pessoa precisa entender que o que vale é o que suas condições financeiras permitem no momento. Por exemplo, optar por um empréstimo para pagar o valor total à vista não deve ser uma hipótese. O ideal é que cada um tenha guardado o valor do imposto, mas como isso muitas vezes não é feito, opte pela solução que mais se enquadra a sua vida financeira.