Paulo Augusto Berchielli demonstra neste artigo a profunda conexão entre o que consumimos diariamente e a qualidade do nosso sono. Conforme a ciência do sono avança, torna-se cada vez mais claro que a alimentação desempenha um papel crucial na regulação dos nossos ciclos circadianos e na promoção de um descanso reparador. O conhecedor detalha essa relação e oferece dicas práticas para otimizar sua dieta em busca de noites mais tranquilas.
De que maneira a alimentação interfere nos ciclos do sono?
Conforme estudos cronobiológicos demonstram, a ingestão de certos alimentos e nutrientes pode influenciar a produção de hormônios essenciais para o sono, como a melatonina. Conforme Paulo Augusto Berchielli, alimentos ricos em triptofano, um aminoácido precursor da serotonina e da melatonina, como leite, ovos, oleaginosas e sementes, podem favorecer um sono mais profundo e reparador. A regularidade nos horários das refeições também contribui para a estabilidade dos ritmos biológicos.

Outrossim, a ingestão excessiva de alimentos pesados, ricos em gordura e de difícil digestão, especialmente perto da hora de dormir, pode prejudicar a qualidade do sono. O processo digestivo em curso pode causar desconforto abdominal e interferir no relaxamento necessário para um sono tranquilo. Evitar refeições volumosas e optar por lanches leves algumas horas antes de deitar é uma recomendação importante.
Quais alimentos podem ser aliados de uma boa noite de sono?
Conforme as recomendações de nutricionistas especializados em sono, alguns alimentos possuem propriedades que podem favorecer o relaxamento e a indução do sono. Chás de ervas como camomila, valeriana e passiflora são conhecidos por seus efeitos calmantes e podem ser consumidos à noite. Paulo Augusto Berchielli sugere a inclusão dessas infusões na rotina noturna para promover o relaxamento.
Além disso, alimentos como kiwi, cerejas e peixes gordurosos (ricos em ômega-3 e vitamina D) têm sido associados à melhora da qualidade do sono em alguns estudos. A moderação no consumo de cafeína e álcool, especialmente à noite, é crucial, pois essas substâncias podem interferir nos padrões de sono e reduzir o tempo de sono profundo. A hidratação adequada ao longo do dia também é importante para um bom descanso noturno.
Que hábitos alimentares podem prejudicar a qualidade do sono?
Conforme a observação de padrões alimentares e sua relação com o sono, alguns hábitos podem ter um impacto negativo significativo. O consumo excessivo de açúcar e alimentos ultraprocessados, especialmente à noite, pode levar a picos de glicose seguidos por quedas, resultando em despertares noturnos. Paulo Augusto Berchielli alerta para a influência negativa desses alimentos na estabilidade do sono.
Outrossim, pular refeições durante o dia pode levar a um aumento da fome à noite, resultando em refeições tardias e pesadas que prejudicam o sono. Segundo o conhecedor, manter uma rotina alimentar regular e equilibrada ao longo do dia contribui para um sono mais tranquilo à noite. A ingestão excessiva de líquidos antes de dormir também pode levar a interrupções do sono para idas ao banheiro.
A alimentação desempenha um papel fundamental na qualidade do nosso sono, influenciando a produção de hormônios, o processo digestivo e a estabilidade dos níveis de energia. Conforme exposto por Paulo Augusto Berchielli, escolhas alimentares conscientes e hábitos saudáveis podem otimizar o descanso noturno, promovendo um sono mais reparador e, consequentemente, um maior bem-estar geral. Prestar atenção ao que comemos e quando comemos é um investimento valioso na nossa saúde e qualidade de vida.
Autor: Lyudmila Antonova